Cinco erros comuns no faturamento hospitalar

Cinco erros comuns no faturamento hospitalar

12 de nov. de 2025

Ciclo da receita

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Dicas de Auditoria Médica
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Falar de faturamento hospitalar pode parecer coisa de planilha e burocracia, mas a verdade é que aí está o coração financeiro de qualquer instituição de saúde. O faturamento é o setor responsável por garantir que tudo o que foi feito — cada exame, cada procedimento, cada insumo — seja corretamente registrado, validado e cobrado das operadoras de saúde.

Quando esse processo funciona bem, o hospital recebe o que é devido, no prazo certo. Mas quando há falhas, surgem as glosas (aquelas recusas de pagamento pelas operadoras), atrasos e perdas financeiras. E o pior: o foco da equipe, que deveria estar no cuidado com o paciente, se perde no meio de retrabalho e estresse.

A boa notícia? A maioria dos problemas pode ser evitada com processos claros, comunicação eficiente e apoio da tecnologia. Confira quais são os cinco erros mais comuns no faturamento hospitalar e como corrigi-los.

1. Falta de um cronograma de fechamento

Um dos erros mais recorrentes é não ter (ou não seguir) um cronograma de fechamento de contas. Sem uma agenda clara, as contas se acumulam, os prazos se perdem e o fluxo financeiro do hospital fica desequilibrado.

Como evitar:

  • Crie um calendário de fechamento semanal ou quinzenal.

  • Defina responsáveis e acompanhe o cumprimento das etapas.

  • Use ferramentas que alertem sobre prazos e pendências automaticamente.

Automatizar parte desse processo é essencial para garantir que nada se perca — especialmente quando há diferentes operadoras com regras e datas específicas.

2. Falha de comunicação entre equipes

O faturamento hospitalar não acontece isoladamente. Ele depende da recepção, enfermagem, farmácia, médicos, auditores e do time de cadastro. Quando a comunicação entre essas áreas é falha, surgem erros como lançamentos incorretos, informações incompletas e atrasos no envio das contas.

Como evitar:

  • Padronize os fluxos de comunicação.

  • Utilize canais internos (e-mail, aplicativo, TV corporativa ou mural digital) para repassar informações importantes.

  • Estimule a cultura de integração e colaboração entre os times.

Uma comunicação clara e contínua é a base para reduzir retrabalho e glosas desnecessárias.

3. Tabelas desatualizadas

Outro erro comum — e bastante custoso — é trabalhar com tabelas desatualizadas (como Simpro, Brasíndice, CBHPM, AMB etc.).  Quando isso acontece, os valores dos procedimentos ficam incorretos, e as operadoras simplesmente não reconhecem o que foi cobrado.

Como evitar:

  • Acompanhe periodicamente o Painel de Precificação da ANS.

  • Automatize a atualização das tabelas para garantir que o sistema esteja sempre sincronizado.

  • Revise contratos e ajustes de preços com frequência.

A atualização automática é um divisor de águas na eficiência do faturamento.

4. Falta de monitoramento de indicadores

Gestão sem dados é puro achismo. E no faturamento hospitalar, isso custa caro.  Indicadores como tempo médio de fechamento, taxa de glosas técnicas e produtividade por analista são fundamentais para entender o que precisa melhorar.

Como evitar:

  • Defina um painel de indicadores-chave.

  • Faça revisões mensais e corrija gargalos rapidamente.

  • Use ferramentas de BI e dashboards automatizados para acompanhar resultados em tempo real.

Com dados confiáveis, as decisões deixam de ser reativas e passam a ser estratégicas.

5. Falta de qualificação da equipe

O último erro — mas talvez o mais importante — é não investir em capacitação contínua.  O faturamento hospitalar exige atenção aos detalhes, entendimento de regras de operadoras e domínio de sistemas. Sem atualização, os erros se acumulam e o setor vira um gargalo.

Como evitar:

  • Promova treinamentos periódicos e trocas entre as equipes.

  • Incentive a participação em cursos e eventos.

  • Crie um ambiente onde a dúvida é vista como parte do aprendizado.

Profissionais bem treinados fazem toda a diferença — e se sentem mais valorizados e engajados.

Como a Inteligência Artificial ajuda a evitar esses erros

Ferramentas baseadas em Inteligência Artificial (IA), como as que compõem a plataforma de soluções da Rivio, estão revolucionando a gestão hospitalar. Elas automatizam tarefas repetitivas, identificam inconsistências antes do envio das contas e sinalizam riscos de glosa — tudo em tempo real.

Com isso, o hospital ganha:

  • Mais produtividade, com menos retrabalho.

  • Maior previsibilidade financeira, com fluxo de caixa equilibrado.

  • Mais tempo e foco no essencial: o cuidado com os pacientes.

Em um setor onde cada detalhe conta, ter a IA à disposição é como contar com um copiloto atento, garantindo que o faturamento aconteça com precisão e agilidade.

FAQ – Perguntas frequentes sobre faturamento hospitalar

1. O que é faturamento hospitalar?

É o processo de registrar, validar e cobrar todos os serviços e procedimentos realizados no hospital, garantindo o recebimento correto das operadoras de saúde.

2. Quais são os erros mais comuns no faturamento?

Os principais são: falha no cronograma de fechamento, comunicação deficiente entre equipes, tabelas desatualizadas, falta de indicadores e pouca qualificação da equipe.

3. O que é glosa?

Glosa é a recusa total ou parcial do pagamento de uma conta por parte da operadora de saúde, geralmente causada por erros no faturamento ou divergências contratuais.

4. Como evitar glosas hospitalares?

Com processos bem definidos, comunicação integrada, atualização constante de tabelas e uso de ferramentas tecnológicas que detectam inconsistências.

5. Qual a importância dos indicadores no faturamento?

Eles ajudam a medir produtividade, identificar gargalos e tomar decisões baseadas em dados — garantindo mais eficiência e menos perdas.

6. Como a tecnologia pode ajudar?

A automação e a Inteligência Artificial permitem revisar contas em segundos, acompanhar prazos e prever problemas antes que causem prejuízos.

7. Qual o papel da equipe de faturamento na gestão hospitalar?

É uma área estratégica, responsável não apenas pelo fechamento das contas, mas por gerar informações valiosas para a tomada de decisão e sustentabilidade financeira.

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