Tabela TUSS: o que é por que é tão importante

Tabela TUSS: o que é por que é tão importante

1 de out. de 2025

Tabelas Faturamento

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A padronização da descrição de procedimentos, exames, consultas e outros serviços é um aspecto essencial na gestão da saúde, de forma geral, e do dia a dia dos hospitais e clínicas, particularmente. E nesse sentido, a Tabela TUSS cumpre um papel fundamental.

Neste artigo, você vai entender:

  • O que é a Tabela TUSS e como ela surgiu.

  • Como ela funciona na prática no dia a dia hospitalar.

  • Quais são os principais benefícios para gestores, profissionais de saúde e pacientes.

  • Exemplos reais de uso e impacto na gestão hospitalar.

  • Como a Inteligência Artificial pode transformar a aplicação da TUSS no ciclo de receita.

O que é a Tabela TUSS?

A Tabela TUSS – Terminologia Unificada da Saúde Suplementar – é um padrão criado para padronizar a forma como procedimentos, exames, consultas e outros serviços de saúde são descritos e cobrados entre hospitais, clínicas e operadoras de planos de saúde.

Em outras palavras, a TUSS funciona como um dicionário único da saúde suplementar no Brasil, garantindo que todos falem a mesma língua na hora de registrar informações, enviar faturas e processar pagamentos.

Sem essa padronização, cada hospital poderia usar um termo diferente para o mesmo procedimento, e cada plano de saúde interpretaria à sua maneira. Isso geraria erros, atrasos e glosas (recusas de pagamento).

Como surgiu a Tabela TUSS?

A Tabela TUSS nasceu de uma necessidade prática. Antes dela, cada operadora de saúde e cada prestador utilizava nomenclaturas próprias para descrever serviços médicos. Isso tornava o processo de cobrança extremamente complexo e propenso a erros.

Em 2007, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) determinou a criação da padronização terminológica da saúde suplementar. Assim, foi elaborada a TUSS, inicialmente em parceria com a Associação Médica Brasileira (AMB).

O objetivo era simples, mas poderoso: garantir clareza, segurança e eficiência na comunicação entre prestadores e operadoras.

Como a Tabela TUSS funciona na prática?

A TUSS é organizada em códigos, descrições e categorias que identificam cada tipo de procedimento ou serviço médico.

Um exemplo prático:

  • Consulta médica em clínica básica: Código 10101012

  • Exame de ressonância magnética de crânio: Código 41101014

  • Procedimento cirúrgico de apendicectomia: Código 31003079

Quando um hospital envia a cobrança para um plano de saúde, não precisa escrever em texto livre o nome do procedimento. Ele informa apenas o código TUSS correspondente.

Dessa forma:

  • O hospital fala a língua da TUSS.

  • A operadora entende imediatamente o que está sendo cobrado.

  • O risco de erro diminui drasticamente.

Quais são os objetivos principais da Tabela TUSS?

Os principais objetivos da TUSS são:

  • Padronização: garantir que todos usem a mesma terminologia.

  • Transparência: facilitar o entendimento sobre o que foi realizado.

  • Agilidade: reduzir atrasos na análise e liberação de pagamentos.

  • Redução de glosas: minimizar recusas de contas por divergências de nomenclatura.

  • Segurança: melhorar a rastreabilidade das informações.

Qual o impacto da TUSS no dia a dia da gestão hospitalar?

A gestão hospitalar envolve diversos setores: atendimento ao paciente, corpo clínico, faturamento, auditoria e relação com operadoras.

Sem a TUSS, esses setores precisariam interpretar dados diferentes. Já com a padronização:

  • na recepção: ao marcar uma consulta, já se utiliza o código correto.

  • no faturamento: o envio da fatura para o plano de saúde é automático e claro.

  • na auditoria: fica mais fácil conferir se o procedimento realizado confere com o registrado.

  • na contabilidade: a previsibilidade de receita aumenta.

Em resumo: a TUSS diminui a burocracia e aumenta a eficiência hospitalar.

Quais são as categorias da Tabela TUSS?

A TUSS é organizada em diferentes categorias de serviços de saúde:

  • Consultas: atendimento médico em diversas especialidades.

  • Exames diagnósticos: análises clínicas, imagem, biópsias, entre outros.

  • Procedimentos terapêuticos: fisioterapia, hemodiálise, radioterapia etc.

  • Cirurgias: procedimentos invasivos e não invasivos.

  • Materiais, medicamentos e OPME (Órteses, Próteses e Materiais Especiais): itens usados em cirurgias ou tratamentos.

Essa divisão ajuda na organização dos registros e no controle de custos.

Quais os benefícios da Tabela TUSS para hospitais?

Para os hospitais, a Tabela TUSS representa uma série de benefícios práticos que vão muito além da padronização da linguagem. A comunicação uniforme reduz significativamente o número de glosas, já que elimina dúvidas sobre a nomenclatura dos procedimentos. Isso, por sua vez, acelera os pagamentos, pois as operadoras gastam menos tempo analisando cada conta.

A auditoria também se torna mais simples, com uma conferência mais clara entre o que foi realizado e o que foi registrado. Como consequência, a previsibilidade financeira melhora, diminuindo as incertezas no fluxo de caixa.

  • Exemplo prático: um hospital que antes enfrentava glosas porque descrevia “ressonância de crânio” em vez de “ressonância magnética do encéfalo” passou a receber corretamente ao adotar o código TUSS adequado.

Dito de outra forma: a Tabela TUSS é essencial para a gestão eficiente nos estabelecimentos de saúde porque padroniza a comunicação entre hospitais, clínicas, operadoras e órgãos reguladores. Antes dela, a falta de uniformidade na codificação gerava erros, atrasos nos pagamentos e altas taxas de glosas. Com a padronização, os processos ficam mais claros e ágeis, reduzindo custos operacionais, evitando retrabalho e melhorando a produtividade das equipes. Além disso, a TUSS garante uma comunicação mais precisa e transparente, simplificando etapas burocráticas e acelerando liberações, o que beneficia tanto os gestores quanto os pacientes.

Quais os benefícios da TUSS para operadoras de saúde?

Do lado das operadoras de saúde, a TUSS também gera ganhos relevantes. A análise de contas torna-se mais ágil, já que não é necessário interpretar textos diferentes para identificar um mesmo procedimento. Isso aumenta a confiabilidade, facilita o cruzamento de dados clínicos e contábeis e reduz as brechas para fraudes, uma vez que se torna mais difícil manipular descrições para cobrar de forma indevida. Além disso, a padronização diminui disputas e conflitos entre operadoras e prestadores, fortalecendo a relação entre as partes.

E para os pacientes, qual a importância da TUSS?

Embora o paciente não utilize a TUSS diretamente, ele também é impactado pelos seus efeitos. Com a padronização, as autorizações de procedimentos ocorrem de forma mais rápida, evitando atrasos no tratamento. Em casos de co-participação, as contas se tornam mais claras e compreensíveis, já que os itens são descritos de maneira uniforme. Isso reflete em um atendimento mais ágil e em uma experiência menos burocrática, pois o fluxo de informações entre hospitais e operadoras se torna mais eficiente.

Quais são os desafios de aplicar a Tabela TUSS?

Apesar dos benefícios, há desafios:

  • Atualização constante: a medicina evolui, e novos procedimentos precisam ser incluídos.

  • Treinamento de equipes: recepcionistas, faturistas e auditores precisam conhecer os códigos.

  • Integração de sistemas: nem todos os softwares hospitalares conversam bem com a TUSS.

  • Complexidade em materiais e OPME: nomenclaturas de próteses e dispositivos ainda geram dúvidas.


Como manter a Tabela TUSS atualizada nos hospitais?

Algumas boas práticas incluem:

  • Treinamento recorrente das equipes de faturamento e auditoria.

  • Integração com sistemas eletrônicos que recebem atualizações automáticas da ANS.

  • Revisão periódica dos processos internos, garantindo uso dos códigos mais recentes.

  • Parcerias com empresas especializadas que fornecem suporte técnico e treinamento.

Exemplo prático: a TUSS no processo de autorização de cirurgias

Imagine um hospital solicitando a autorização de uma cirurgia ortopédica para implante de prótese de quadril.

  • Sem a TUSS: a solicitação poderia usar termos vagos como “cirurgia de quadril”, gerando dúvidas na operadora e atrasando a liberação.

  • Com a TUSS: basta informar o código correspondente ao procedimento e ao material, garantindo clareza imediata.

Resultado: menos burocracia e mais agilidade no cuidado ao paciente.

Qual a relação entre TUSS e interoperabilidade na saúde?

A interoperabilidade é a capacidade de diferentes sistemas trocarem informações de forma clara. A TUSS é uma das principais ferramentas para isso.

Quando hospitais, clínicas, laboratórios e operadoras usam a mesma linguagem (os códigos TUSS), os sistemas conseguem conversar entre si, evitando retrabalho e erros de interpretação.

Combate às glosas em escala com IA

Se a TUSS trouxe mais clareza para a comunicação entre hospitais e operadoras, ainda assim os processos manuais estão sujeitos a falhas. É nesse ponto que a Inteligência Artificial (IA) se torna uma aliada poderosa. Ferramentas modernas já conseguem ler e interpretar dados clínicos, cruzar com as regras de faturamento e identificar inconformidades que poderiam gerar glosas.

Além disso, a IA pode sugerir correções em tempo real, automatizar o envio de informações e gerar relatórios completos para a auditoria hospitalar. A RIVIO é uma plataforma de Inteligência Artificial na gestão da saúde que cuida de todo o ciclo da receita hospitalar.

Nossa tecnologia analisa registros clínicos, cruza informações com as contas hospitalares, identifica e corrige glosas, realiza o envio do XML e gerencia os recursos de glosa — tudo de forma automática. Com a RIVIO, hospitais e clínicas deixam a burocracia nas mãos da IA e podem focar no que realmente importa: cuidar da saúde da população brasileira.

FAQ – Perguntas Frequentes sobre a Tabela TUSS

1. O que é a Tabela TUSS?

É a Terminologia Unificada da Saúde Suplementar, criada para padronizar nomes e códigos de procedimentos médicos, exames, consultas e materiais na relação entre hospitais e operadoras.

2. Quem criou a Tabela TUSS?

Ela foi desenvolvida pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) em parceria com entidades médicas, como a Associação Médica Brasileira (AMB).

3. Todos os hospitais são obrigados a usar a TUSS?

Sim. Hospitais, clínicas, laboratórios e operadoras de planos de saúde devem usar a TUSS para padronizar a comunicação.

4. A Tabela TUSS substitui a Tabela CBHPM?

Não. A CBHPM (Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos) é usada para honorários médicos. Já a TUSS organiza a terminologia dos serviços de saúde suplementar.

5. Onde consultar a Tabela TUSS atualizada?

Ela está disponível no site da ANS e pode ser consultada gratuitamente.

6. Como os hospitais atualizam seus sistemas com a TUSS?

Normalmente, os softwares de gestão hospitalar recebem atualizações automáticas. Caso contrário, as equipes precisam importar os arquivos da ANS.

7. A TUSS ajuda a reduzir glosas hospitalares?

Sim. Como ela padroniza a comunicação, diminui erros de nomenclatura que antes resultavam em recusas de pagamento.

8. A TUSS é usada apenas em hospitais?

Não. Ela é obrigatória em todo o setor de saúde suplementar, incluindo clínicas, laboratórios e serviços ambulatoriais.

9. O paciente tem acesso à TUSS?

Sim. Em casos de co-participação ou auditoria pessoal, o paciente pode consultar a tabela para entender os códigos usados em sua conta.

10. A TUSS é suficiente para evitar todos os erros de faturamento?

Não. Ela resolve problemas de nomenclatura, mas erros documentais ou clínicos ainda podem ocorrer. Por isso, ferramentas de Inteligência Artificial são cada vez mais necessárias.








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