26 de set. de 2025
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No cotidiano dos hospitais, um detalhe pode significar a diferença entre uma receita preservada ou uma perda difícil de justificar. Estamos falando da auditoria de contas hospitalares, um processo que vai muito além de números: é uma etapa crítica para garantir a sustentabilidade financeira das instituições de saúde.
A cada procedimento realizado, medicamento prescrito ou exame solicitado, surgem registros que precisam ser checados. Se não houver cuidado, surgem as temidas glosas, que são as recusas de pagamento por parte dos convênios. É nesse cenário que a auditoria se torna um eficiente escudo protetor da saúde financeira hospitalar.
Por que isso importa para a gestão hospitalar?
Mais do que identificar falhas, a auditoria de contas hospitalares é uma estratégia para proteger a receita e reduzir perdas evitáveis. Cada glosa representa não apenas prejuízo financeiro, mas também desgaste no relacionamento com operadoras e aumento da burocracia.
Quando bem conduzida, a auditoria revela gargalos, aponta oportunidades de melhoria e contribui para um ambiente de gestão mais eficiente e transparente.
10 pontos de atenção na auditoria
1. Conferência dos prontuários
O prontuário é a espinha dorsal da conta hospitalar. Se as informações clínicas não estiverem completas ou coerentes, o risco de glosa é imediato.
2. Compatibilidade entre procedimentos e materiais
Um dos erros mais comuns é a cobrança de materiais ou medicamentos que não encontram respaldo em procedimentos registrados.
3. Protocolos de tempo de internação
Muitos convênios seguem parâmetros rígidos para autorizar dias de internação. Exceder esse limite sem justificativa clínica pode gerar contestação.
4. Faturamento de diárias
Cobranças duplicadas ou inconsistências no cálculo das diárias são pontos de glosa frequentes e exigem verificação criteriosa.
5. Medicamentos de alto custo
Os chamados “medicamentos especiais” são um campo minado: precisam estar muito bem justificados no prontuário e nos laudos médicos.
6. Taxas hospitalares
Taxas de sala, materiais diversos e honorários devem estar claramente associados aos serviços prestados. A falta de correlação gera devoluções.
7. Exames laboratoriais e de imagem
A cobrança de exames não realizados, repetidos sem justificativa ou sem vínculo com a conduta clínica, é outra fonte de problemas.
8. Autorizações prévias
Muitos procedimentos, especialmente cirúrgicos, dependem de autorização prévia do convênio. Sem ela, o risco de glosa é praticamente certo.
9. Honorários médicos
Os valores devem seguir as tabelas acordadas com cada operadora. Divergências tarifárias são motivo recorrente de contestação.
10. Registro de materiais implantáveis
Órteses, próteses e materiais especiais são acompanhados de perto pelas operadoras. É preciso que haja documentação robusta e comprovação inequívoca do uso.
Como a Rivio potencializa resultados
Na prática, auditar contas hospitalares de forma manual consome tempo e deixa espaço para erros. É aqui que a Rivio se diferencia: com o uso de Inteligência Artificial aplicada à gestão de todo o ciclo da receita, hospitais e clínicas conseguem automatizar verificações, antecipar riscos de glosa e otimizar resultados de forma escalável.
A tecnologia da Rivio garante análises rápidas, consistentes e alinhadas com as exigências das operadoras, permitindo que as equipes foquem no essencial: oferecer cuidado de qualidade ao paciente, sem abrir mão da sustentabilidade financeira.