13 de nov. de 2025
Tecnologia na saúde
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Se você trabalha em hospital, clínica ou laboratório, e alguém menciona a sigla RPA, é bem possível que o primeiro pensamento seja o Recibo de Pagamento de Autônomo, aquele documento que faz parte da rotina contábil e administrativa. Mas existe um outro RPA, muito mais revolucionário — e que não apenas emite recibos, como também automatiza todo o processo contábil, e muitos outros ligados ao ciclo da receita hospitalar. Estamos falando da Robotic Process Automation, ou Automação Robótica de Processos, uma das tecnologias mais transformadoras da atual era digital.
De scripts a robôs inteligentes
A ideia de automatizar tarefas repetitivas não é nova. Desde os primeiros computadores corporativos, nos anos 1960, empresas já sonhavam em eliminar a parte mecânica das rotinas de escritório. Décadas depois, nos anos 1990, surgiram as primeiras ferramentas de macro e scripts, capazes de replicar comandos humanos dentro de sistemas específicos.
O salto veio nos anos 2000, com softwares de automação de processos empresariais (BPA), que integravam sistemas e fluxos de trabalho. Mas foi a partir de 2010 que o termo RPA ganhou força: programas capazes de imitar a interação humana com sistemas, clicando, digitando, consultando e transferindo dados, sem precisar alterar o código das plataformas originais.
De lá pra cá, o RPA evoluiu rapidamente. Hoje, ele já não se limita a executar comandos; ele decide, aprende e otimiza tarefas, graças à integração com Inteligência Artificial (IA) e Machine Learning (ML).
A chegada da IA: automação com cérebro
No contexto da saúde — e especialmente na gestão hospitalar —, a combinação entre RPA e IA representa uma revolução silenciosa.
Os hospitais e operadoras de saúde lidam com volumes gigantescos de dados todos os dias: autorizações, faturas, glosas, prontuários, exames, protocolos, registros de pacientes. O trabalho humano, embora essencial, muitas vezes é consumido por tarefas repetitivas, burocráticas e sujeitas a erro.
É aí que entra a Automação Robótica de Processos Inteligente (ou RPA 2.0), que alia a capacidade operacional dos robôs à capacidade cognitiva da IA. Essa integração permite, por exemplo:
cruzar dados de faturamento e identificar inconsistências automaticamente;
reduzir o tempo de análise de glosas, priorizando casos de maior impacto financeiro;
validar autorizações e atualizações cadastrais sem intervenção manual;
gerar relatórios e insights preditivos sobre o ciclo da receita hospitalar.
Em outras palavras, o RPA deixa de ser apenas uma ferramenta operacional e passa a ser um agente estratégico, que aprende com os dados e ajuda gestores a tomar decisões mais rápidas e precisas.
O impacto na eficiência e no ciclo da receita hospitalar
O ciclo da receita hospitalar é um dos processos mais sensíveis do setor da saúde. Ele envolve desde a entrada do paciente até o recebimento do pagamento pelos serviços prestados — um caminho cheio de detalhes e potenciais gargalos.
Erros de digitação, falhas de comunicação entre sistemas e atrasos no faturamento são problemas comuns que podem representar perdas financeiras significativas. O uso de RPA com IA contribui para:
Aumentar a produtividade das equipes administrativas.
Reduzir custos operacionais, liberando profissionais para tarefas de maior valor.
Melhorar a acurácia dos dados e minimizar retrabalhos.
Acelerar o fluxo de recebimentos, fortalecendo o caixa e a sustentabilidade da instituição.
Na prática, um hospital que automatiza seus processos de faturamento com RPA não apenas ganha tempo, mas também recupera recursos que antes se perdiam em glosas e inconsistências.
RPA na era Rivio: automação com propósito
No ecossistema de soluções da Rivio, a RPA é mais do que uma sigla: é uma aliada da eficiência, da inteligência de dados e da sustentabilidade financeira. Integrada à IA, ela atua como um elo invisível entre sistemas e equipes, garantindo que o ciclo da receita hospitalar seja fluido, transparente e eficiente.
Em um setor em que cada segundo e cada centavo contam, o RPA é o passo natural rumo à gestão hospitalar do futuro — um futuro em que a tecnologia faz o trabalho pesado, e as pessoas podem focar no que realmente importa: o cuidado com a vida.
E na Rivio, o RPA não é apenas automação. É evolução.



