6 de out. de 2025
Gestão hospitalar
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Na gestão rotineira da saúde, onde organização, tempo e receita são fundamentais, o Sistema de Informação em Radiologia é considerado o cérebro administrativo do setor e cada vez mais relevante no faturamento do hospital ou da clínica.
Mais conhecido pela sigla RIS devido à nomenclatura em inglês, Radiology Information System, o sistema gerencia todo o fluxo de trabalho dentro dos serviços de diagnóstico por imagem.
A capilaridade e abrangência do RIS no modelo de radiologia não tem limites: ele abrange, por exemplo, o agendamento de exames, o arquivamento de resultados e, em consequência, impacta no faturamento. Justamente por isso é apelidado de cérebro administrativo da radiologia.
É o RIS que assegura a circulação rápida, segura e organizada de informações entre médicos, técnicos e gestores, como se espera de um eficiente sistema de informações. Funciona como elo entre áreas diferentes que precisam chegar ao mesmo objetivo: dar velocidade ao centro de tratamento de imagem, zelar pela receita da área e facilitar a vida dos pacientes.
Ao mesmo tempo em que otimiza processos clínicos, o sistema influencia diretamente o ciclo da receita hospitalar, foco permanente da Rivio. Contribui para evitar glosas, reduzir custos e aumentar a eficiência operacional.
Como o RIS impacta o ciclo da receita hospitalar?
Boa parte dos gestores de hospitais e clínicas costumam associar o RIS apenas ao setor de imagem. Esquecem que todo exame gera dados a serem usados na cobrança dos planos de saúde, com impacto direto no ciclo da receita.
Quando integrado ao sistema de faturamento, o RIS garante que todo exame realizado seja registrado corretamente no XML de cobrança, os códigos estejam alinhados à Tabela TUSS (Terminologia Unificada da Saúde Suplementar) e as auditorias sejam executadas com agilidade e transparência.
As justificativas clínicas anexadas aos laudos evitam glosas administrativas ou técnicas. Fluxo de caixa, contas a pagar e receber e integração com operadoras de saúde são automatizados.
Um RIS bem estruturado, portanto, reduz perdas financeiras, acelera o recebimento dos planos e desafoga o fluxo de caixa das instituições de saúde.
Como o RIS funciona na prática?
O RIS é uma plataforma que integra as informações de radiologia com o restante do sistema hospitalar. Ao centralizar dados de pacientes, exames e laudos, o sistema permite uma visão completa e atualizada do setor de imagem.
Na prática, o sistema faz a ponte entre o setor clínico e o administrativo.
Quando um exame é solicitado, o RIS registra o pedido, agenda o procedimento, acompanha o status, associa as imagens geradas e, ao final, disponibiliza o laudo ao médico solicitante.
Em paralelo, o sistema também gera informações para o faturamento e a auditoria, assegurando que todos os procedimentos sejam corretamente registrados, cobrados e documentados..
As 5 principais funções do RIS integrado:
Cadastro e agendamento de pacientes - evita duplicidade de informações e facilita a gestão de horários e equipamentos;
Registro e acompanhamento de exames - o sistema mostra em tempo real o status de cada exame: agendado, em andamento, concluído ou laudado;
Emissão e arquivamento de laudos - garante acesso rápido e seguro às informações, integrando-as com o prontuário eletrônico;
Integração com o PACS (Picture Archiving and Communication System) - permite que imagens e laudos estejam disponíveis de forma centralizada;
Geração de relatórios gerenciais - facilita o controle de produtividade, indicadores de desempenho e faturamento.
As seis principais vantagens do RIS
O Radiology Information System traz uma série de vantagens para as clínicas e hospitais que realizam exames de imagem. Veja os seis principais benefícios:
Maior eficiência das equipes
Com os dados visíveis sobre os fluxos de trabalho, o gestor consegue realizar um melhor controle de tarefas, identificar falhas e pontos de melhoria. Ao eliminar tarefas manuais e burocráticas, o software reduz erros e retrabalhos, aumenta a produtividade e melhora a comunicação entre os profissionais.
Redução do absenteísmo dos usuários
O sistema RIS de radiologia possui módulos de agendamento e recepção, inclusive com envio de lembretes aos pacientes.
Maior controle sobre todos os setores
O gestor pode gerar relatórios e indicadores de desempenho, qualidade, custos, lucratividade etc para tomar decisões de forma mais consistente.
Atividades rastreáveis
O software permite identificar quem fez o quê, quando, onde e como.
Segurança dos dados
O RIS garante a segurança dos dados do paciente e o protege contra perdas, roubos, vazamentos ou alterações indevidas. Em muitos softwares, os dados são armazenados em nuvem, criptografados e acessíveis apenas por pessoas autorizadas.
Recepção e atendimento ágil do paciente
O sistema agiliza o cadastro na recepção, envia laudo por e-mail ou SMS e ajuda a sequenciar os pacientes, definindo quais as prioridades de atendimento.
Integração com outros recursos
Ao gerenciar as informações clínicas e administrativas do hospital, o sistema permite que os médicos solicitantes possam acessar os laudos dos seus pacientes.
Há diferença entre RIS e PACS?
Sim. Embora RIS e PACS sejam frequentemente mencionados juntos e até confundidos, eles têm funções distintas e complementares.
O RIS foca na gestão administrativa e operacional da radiologia: agendamento, registro de pacientes, fluxo de trabalho, laudos e faturamento.
O PACS tem a tarefa de armazenar e distribuir imagens médicas, permitindo que exames de radiologia, tomografia ou ressonância sejam acessados digitalmente.
Em conjunto, os dois sistemas formam a base da radiologia digital moderna. O RIS organiza o fluxo e o PACS garante o acesso às imagens. Essa integração é fundamental para garantir segurança, rastreabilidade e eficiência.
Quais são os principais desafios na adoção de um RIS?
Apesar de suas vantagens, a implementação de um RIS tem quatro pontos que precisam obrigatoriamente ser avaliados para que o sistema atue de forma eficiente:
Integração: é essencial que o RIS converse com o ERP hospitalar, com o PACS e com todo o sistema de faturamento.
Treinamento: técnicos e médicos precisam se adaptar à nova rotina digital.
Segurança: os dados de imagem e prontuário são sensíveis e exigem protocolos rígidos de privacidade.
Custo: o investimento inicial alto retorna em forma de eficiência, redução de glosas e aumento do faturamento.
O segredo está em escolher um sistema robusto, escalável e com suporte técnico confiável.
Protagonista da revolução digital
O RIS é protagonista na transformação digital acelerada que vem ocorrendo no universo de diagnóstico por imagem. Com espantosa velocidade, hospitais públicos e privados estão substituindo prontuários em papel por sistemas integrados de gestão e laudos digitais.
O RIS facilita o trabalho remoto de radiologistas, permite o compartilhamento rápido de exames entre unidades, reduz o uso de papel e CDs e prepara as instituições para auditorias mais complexas e exigentes.
Como escolher o melhor RIS para sua instituição
Antes de adquirir um RIS, a Rivio sugere que sejam considerados alguns critérios:
Compatibilidade com o PACS e ERP hospitalar
Facilidade de integração com o sistema de faturamento e auditoria
Interface amigável e suporte técnico acessível
Conformidade com padrões TISS/TUSS e LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados)
Relatórios gerenciais personalizáveis.
O ideal é que o RIS se torne um elo entre o setor clínico e o administrativo.
IA na radiologia
Hospitais e clínicas que usam RIS integrado passam a ter um processo ainda mais robusto com a chegada da Rivio. Nossos agentes de IA se conectam às informações geradas pelo sistema, detectam falhas documentais, corrigem inconsistências e automatizam o envio de XMLs às operadoras.
Os agentes Rivio geram um processo robusto, evitam retrabalho e colocam a radiologia na era da eficiência inteligente.
FAQ – Perguntas Frequentes sobre RIS na radiologia
1. O que significa RIS na radiologia?
RIS é a sigla para Radiology Information System — um sistema que gerencia informações, exames e laudos em serviços de diagnóstico por imagem.
2. O RIS substitui o PACS?
Não. O PACS armazena imagens médicas, enquanto o RIS administra o fluxo de trabalho e os registros dos exames.
3. O RIS ajuda a evitar glosas hospitalares?
Sim. O sistema reduz falhas de registro, garante que os códigos TUSS sejam aplicados corretamente e facilita a auditoria.
4. O RIS é obrigatório em clínicas de imagem?
Não é obrigatório por lei, mas é altamente recomendado para garantir eficiência, rastreabilidade e conformidade com as normas da ANS.
5. O RIS precisa estar integrado ao sistema de faturamento?
Sim. Essa integração é essencial para automatizar a cobrança e reduzir erros que geram glosas.
6. Qual é a relação entre RIS, TISS e TUSS?
O RIS gera as informações clínicas, o TUSS fornece os códigos padronizados e o TISS define o formato eletrônico para envio às operadoras.
7. O RIS pode ser usado em outras áreas além da radiologia?
Alguns sistemas RIS evoluíram para plataformas mais amplas de imagem diagnóstica, integrando ultrassonografia, tomografia e ressonância.
8. O RIS ajuda na gestão financeira hospitalar?
Sim. Ele melhora o controle de exames realizados, facilita o faturamento e gera indicadores de desempenho e custos.
9. O RIS é compatível com a LGPD?
Os sistemas modernos de RIS já contam com camadas de segurança e controle de acesso compatíveis com a Lei Geral de Proteção de Dados.
10. Como a IA pode potencializar o uso do RIS?
A Inteligência Artificial analisa as informações do RIS, identifica inconsistências e automatiza processos de auditoria e faturamento, como faz a RIVIO.



